Em um mundo onde as vozes se multiplicam nas redes sociais, duas figuras emblemáticas emergem em lados opostos de uma crescente tempestade. De um lado, Mark Zuckerberg, o magnata das mídias sociais, agora se vê consumido pelo arrependimento. Ele admite que a censura nas plataformas — uma prática que ajudou a moldar o discurso digital — pode ter sido um erro, uma mancha em sua ambição de conectar o mundo. As palavras de Zuckerberg ecoam como um lamento tardio, um sinal de que a liberdade de expressão, tão vital e pulsante, foi sufocada sob o peso de regras e diretrizes.
Do outro lado, Alexandre de Moraes, juiz do Supremo Tribunal Federal, ergue sua voz com autoridade. Ele clama por um controle mais rigoroso sobre as plataformas digitais, exigindo que sigam suas regras, uma postura que muitos interpretam como um golpe na liberdade que deveria ser inalienável. Para Moraes, a censura é uma ferramenta de proteção, mas para muitos, é um manto de opressão que ameaça silenciar as vozes que desafiam o status quo.
À medida que essa batalha se intensifica, a pergunta que paira no ar é inquietante: será que a liberdade de expressão se tornou uma moeda de troca? Em meio a esse embate, cidadãos comuns, jornalistas, e defensores dos direitos humanos se veem em um dilema angustiante. A liberdade, tão duramente conquistada, agora parece estar à mercê de interesses pessoais e políticas autoritárias.
É hora de levantar a voz contra a censura, de exigir que a verdadeira liberdade de expressão seja resgatada — não como um privilégio de poucos, mas como um direito de todos. As plataformas digitais não devem ser tratadas como propriedades privadas, mas sim como espaços de diálogo e debate. A história nos ensina que o silêncio é cúmplice da opressão. Em um momento em que a verdade se torna cada vez mais vulnerável, é fundamental que nos unamos em defesa de um futuro onde as vozes possam ecoar sem medo, sem amarras, sem donos.
A luta pela liberdade de expressão não é apenas uma questão de palavras; é uma questão de dignidade humana, de resistência contra a tirania. Não podemos permitir que a censura molde a narrativa do nosso tempo. É hora de reacender a chama da liberdade, de garantir que cada voz, por mais frágil que pareça, tenha o direito de ser ouvida. A verdadeira liberdade não pode ser negociada; deve ser celebrada e defendida com fervor.
Eu sou Roberto Lobo, a mais de 30 anos na imprensa e sou contra qualquer tipo de censura...
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