A promessa de campanha que previa a isenção para quem ganha até R$ 5 mil ainda não foi cumprida, gerando críticas sobre prioridades do governo
Desde as eleições, a promessa de isenção do Imposto de Renda (IR) para brasileiros que recebem até R$ 5 mil tornou-se um dos temas mais debatidos na política econômica do país. Contudo, a medida, que deveria entrar em vigor gradualmente, não foi implementada em 2023, não avançou em 2024 e, agora, tampouco parece próxima de se concretizar em 2025.
Enquanto muitos aguardavam alívio financeiro com a isenção, a ausência de mudanças efetivas gerou críticas por parte da população e de especialistas, que questionam o compromisso do governo com a redução da carga tributária e a melhoria na renda dos trabalhadores.
Com a promessa de isenção até R$ 5 mil, esperava-se que milhões de contribuintes fossem beneficiados, especialmente em um momento de perda do poder de compra devido à inflação e ao aumento do custo de vida. Contudo, sem avanços significativos, a tabela atual continua a impactar desproporcionalmente os trabalhadores que recebem menos.
Enquanto isso, outras questões econômicas, como a alta de impostos, inflação persistente e a qualidade dos serviços públicos, também estão no centro das críticas. “Prometer é fácil, mas cumprir é outra história. Quem acreditou nessas promessas acabou caindo em mais uma cilada”, comentou um economista ouvido pela reportagem.
Além disso, a manutenção de privilégios em diversas áreas do governo, como altos salários e benefícios para servidores de elite, também tem gerado insatisfação entre os cidadãos. Para muitos, isso reflete uma desconexão entre o discurso de campanha e a realidade administrativa.
Porém, enquanto não houver uma ação efetiva, a sensação de que "o brasileiro não é prioridade" continuará a ser um sentimento compartilhado por muitos.