Em meio à dor e à indignação, a cidade de Guarapuava se vê diante de uma situação que choca e revolta: o vereador Kenny Rogers, que recentemente deixou a prisão após ser condenado por dirigir embriagado e causar a morte de um idoso, agora utiliza suas redes sociais para compartilhar os "feitos" de sua vida como político.
No entanto, esse cenário de aparente normalidade esconde a realidade de uma comunidade em luto.
A tragédia que ceifou a vida de um idoso, um pai, um avô, não pode ser esquecida. A dor da família e a indignação da população são palpáveis. O vereador opta por silenciar os comentários em suas postagens, ciente de que a pressão popular contra sua permanência na Câmara cresce a cada dia. Atualmente, já são mais de mil assinaturas em um pedido online para a cassação de seu mandato, e a expectativa é que esse número continue a aumentar.
Paradoxalmente, outra petição circula, pedindo apoio à continuidade de Kenny como vereador. Essa dualidade na opinião pública reflete a polarização e a complexidade do cenário político atual, onde ações e comportamentos questionáveis muitas vezes são tolerados ou até mesmo apoiados por grupos que veem nele um representante de seus interesses.
A pergunta que não quer calar é: até onde vai a compaixão e a capacidade de perdoar da sociedade? A vida em liberdade de Kenny Rogers, marcada por postagens de um cotidiano que ignora a gravidade de suas ações, é um lembrete sombrio de que a justiça e a responsabilidade não podem ser esquecidas. A comunidade do Jordão clama por justiça, e sua voz precisa ser ouvida.
Enquanto Kenny vive sua vida de parlamentar, a luta pela memória do idoso que perdeu a vida em um ato de irresponsabilidade continua. A cidade espera que a justiça prevaleça e que ações concretas sejam tomadas, não apenas para punir os responsáveis, mas para restaurar a confiança na política e na segurança de todos os cidadãos.