Por: Guarapuava Fatos — 35 anos, da máquina de escrever ao digital, junto com você!
03 de julho de 2026 — 15h00min. O que parecia uma simples compra online em um município pacato do interior paranaense se transformou em um drama digital que mistura ingenuidade, tecnologia e crime. Um homem de 48 anos compareceu ao Destacamento da Polícia Militar de Campina do Simão, cidade vizinha de Guarapuava, para relatar que havia sido vítima de um golpe pela internet — daqueles que começam com um clique e terminam em prejuízo.
Segundo o relato, tudo começou quando ele acessou um link na internet, acreditando estar comprando um chip de celular. O site, aparentemente inofensivo, o direcionou para uma nova página. Sem desconfiar, ele realizou dois pagamentos via Pix. Só depois percebeu: não havia chip, não havia confirmação, não havia retorno. Só o silêncio suspeito da rede.
Mas o golpe não parou por aí.
Logo após os pagamentos, outras quatro transações via Pix foram realizadas automaticamente, sem o consentimento do homem. Os valores foram enviados para duas contas bancárias diferentes, possivelmente laranjas. A coisa ficou ainda mais grave quando o celular da vítima passou a ser utilizado por criminosos para aplicar golpes em grupos de WhatsApp. Amigos e parentes começaram a receber mensagens pedindo dinheiro — uma prática cada vez mais comum no mundo do estelionato digital.
Assustado, o homem procurou ajuda. A Polícia Militar o atendeu prontamente e o orientou sobre os procedimentos legais: bloqueio da conta, registro do boletim de ocorrência e alerta a todos os contatos sobre a fraude. Mas o alerta é geral.
O caso entra para a já extensa lista de fraudes virtuais que têm invadido o interior do país, mostrando que o golpe não tem CEP — ele tem código QR e atinge quem estiver a um toque de distância.
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