Justiça para Joaquim e Alice: Eliara Paz Nardes Recebe Sentença de 64 Anos de Prisão



O julgamento de Eliara Paz Nardes, que chocou a sociedade com a brutalidade de seus atos, chegou ao fim ontem  terça-feira (5).

 A mulher foi condenada a 64 anos, 10 meses e 6 dias de prisão pela morte de seus dois filhos, Joaquim, de apenas 3 anos, e Alice, de 10 anos. O caso, que ocorreu em agosto de 2022,  ( Em nossas páginas, materia em vídeo a epóca) expôs a fragilidade de vidas inocentes e levantou questões profundas sobre saúde mental e proteção infantil.


Uma Tragédia Inimaginável

Os corpos das crianças foram encontrados em seu apartamento, localizado na Rua Benjamin Constant, no Centro de Guarapuava, onde estiveram por cerca de 14 dias antes de serem descobertos. A situação veio à tona após um advogado de Santa Catarina alertar as autoridades sobre o que poderia estar acontecendo. A delegada Ana Hass, que liderou a investigação, revelou que Eliara confessou os crimes, alegando que havia matado os filhos aproximadamente 15 dias antes de o caso ser revelado.


O Julgamento

O júri popular foi composto por cinco mulheres e dois homens, que ouviram atentamente as evidências e os relatos sobre o caso. Eliara foi condenada por homicídio qualificado, recebendo uma pena de 31 anos, 5 meses e 3 dias de reclusão por cada um dos filhos, além de ser responsabilizada pelo crime de ocultação de cadáver. Embora tenha sido absolvida da acusação de fraude processual, a gravidade de sua sentença reflete a seriedade dos crimes cometidos.


Reflexão e Responsabilidade

Este caso trágico não é apenas uma história de crime, mas um chamado à ação para a sociedade. É fundamental que haja um olhar mais atento para as questões de saúde mental e apoio às famílias em dificuldades. A proteção das crianças deve ser uma prioridade, e a comunidade precisa estar atenta para identificar sinais de que algo não está certo.


A sentença de Eliara Paz Nardes, que agora retorna à penitenciária feminina de Piraquara, serve como um lembrete sombrio das consequências devastadoras da violência doméstica e da necessidade de intervenções precoces. Enquanto a justiça busca trazer algum conforto à memória de Joaquim e Alice, a sociedade deve se unir para garantir que tragédias como esta não se repitam. Que suas histórias inspirem um compromisso renovado com a proteção da infância e o suporte às famílias vulneráveis.

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