Caso ocorreu no bairro Morro Alto; pai foi preso após agredir o filho e resistir à abordagem policial
A Polícia Militar foi acionada na tarde desta terça-feira (28) para atender um caso de violência doméstica no bairro Morro Alto, em Guarapuava. A denúncia partiu de um adolescente de 16 anos, que procurou a equipe policial chorando e com lesões no rosto, relatando ter sido agredido com socos pelo próprio pai, de 40 anos, que estava embriagado.
Além das agressões contra o jovem, o adolescente informou que sua mãe, de 39 anos, também havia entrado em vias de fato com o pai, mas deixou a residência logo após a discussão e foi até um bar próximo, abandonando os filhos – um de 16 e outro de 10 anos – sozinhos na casa com o agressor.
Resistência e desacato durante a prisão
Ao chegar ao local da ocorrência, os policiais tentaram abordar o homem em frente à residência, mas ele se recusou a obedecer às ordens, demonstrando resistência ativa. Para contê-lo, foi necessário o uso de técnicas de imobilização. Mesmo após ser algemado, o agressor continuou a desferir golpes contra os policiais, o que exigiu o reforço de mais viaturas para garantir a condução das vítimas à delegacia.
Enquanto o procedimento policial era finalizado, a mãe das crianças retornou ao local visivelmente embriagada e confessou que havia ido ao bar depois do conflito familiar. Ela também admitiu ter agredido o companheiro durante a briga, sendo então encaminhada à Delegacia de Polícia Judiciária para prestar esclarecimentos.
Já preso na cela, o homem continuou a demonstrar comportamento agressivo, se debatendo contra as paredes e desacatando os policiais. Durante o depoimento na delegacia, os agentes também flagraram a mãe tentando convencer os filhos a alterarem a versão dos fatos para evitar sua prisão, afirmando que estava naquela situação porque eles haviam chamado a polícia.
Conselho Tutelar acompanha o caso
Diante da situação de risco em que as crianças se encontravam, a Polícia Militar acionou o Conselho Tutelar para acompanhar os procedimentos e garantir a segurança dos menores. O caso foi registrado e seguirá para investigação pelas autoridades competentes, podendo resultar em medidas protetivas e ações legais contra os responsáveis.
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