Ontem quarta-feira, 1º de janeiro, a Câmara de Guarapuava foi palco de um momento que deixou a população em estado de choque. O vereador Kenny Rogers, envolvido em um trágico atropelamento que resultou na morte de um querido idoso no Jordão, foi empossado, desafiando a lógica e a moralidade.
O idoso, um senhorzinho, com mais de 80 anos 70 vividos no Jordão, era conhecido como seu Jeca, uma figura admirada e respeitada por todos, teve sua vida ceifada em um ato brutal enquanto Kenny dirigia alcoolizado. A dor da comunidade ainda ecoa, mas, surpreendentemente, o vereador estava presente, afrontando a indignação coletiva.
O vereador Leandro, que também é policial civíl em Guarapuava, tentou alertar que Kenny não poderia participar da eleição devido às restrições impostas por sua liberdade condicional. Ele deveria apenas ser empossado e retornar para casa. Mas a voz da razão foi ignorada. O presidente da Câmara, Pedro Moraes, prosseguiu com a eleição, recebendo o apoio explícito de Kenny.
Com seu voto, Kenny ajudou a reeleger Pedro e, de maneira chocante, foi escolhido para presidir a Comissão de Obras, Urbanismo, Serviços Públicos, Indústria e Comércio. Ele também ocupa um assento na Comissão de Agricultura, Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Turismo. Como pode alguém com tal histórico ser considerado para cargos tão relevantes?
A pergunta do dia é : Os empresários pagadores de impostos de Guarapuava, realmente desejam ter alguém com esse currículo representando-os na Câmara? Alguém que decide o futuro dos projetos que impactam a vida da nossa cidade?
Foi lamentável ver Kenny sair pela porta dos fundos, fugindo da imprensa após a sessão. Um triste reflexo da necessidade de responsabilização e da busca por justiça em meio a um cenário que desafia princípios éticos fundamentais.
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