Hora: 22h18min
Local: Santa Cruz, Guarapuava - PR
Na noite de 5 de janeiro de 2025, a equipe policial foi acionada para atender uma ocorrência de violência doméstica em Santa Cruz, Guarapuava. A situação evidenciou não apenas a brutalidade do ato, mas também a presença de armamento que poderia agravar o cenário de violência.
Em contato com a vítima, uma mulher de 43 anos, os policiais foram informados sobre uma discussão acalorada com seu namorado, um homem de 47 anos. Durante a discussão, o homem desferiu um soco no rosto da mulher, um ato de agressão que deixou marcas físicas e emocionais. A vítima ainda relatou que o agressor possuía armas em sua residência, o que despertou a preocupação imediata da equipe policial.
Com o relato da vítima em mãos, a polícia mobilizou uma segunda equipe e se dirigiu até o endereço do autor da agressão. A abordagem foi feita de forma cautelosa, levando em consideração a possibilidade de presença de armamentos. Ao ser questionado sobre as armas mencionadas, o homem admitiu possuir uma pistola calibre 9mm devidamente registrada. No entanto, ele também revelou ter em casa duas espingardas calibre 20 que não estavam registradas, alegando que pertenciam a um amigo.
Diante da situação alarmante, com um histórico de violência e a posse de armas não registradas, os policiais procederam com a apreensão do armamento e a detenção do autor. Ele foi encaminhado à Polícia Judiciária, onde os procedimentos legais cabíveis foram iniciados.
Casos de violência doméstica têm se tornado cada vez mais frequentes, e a situação em Santa Cruz não é uma exceção. A presença de armas de fogo em um ambiente onde já ocorreu agressão física aumenta o risco para a vítima. A rápida ação da polícia pode ter evitado um desfecho trágico, reforçando a importância da intervenção imediata em situações de violência.
A comunidade local expressou preocupação com a segurança em casos de violência doméstica.
“É assustador saber que isso acontece tão perto de nós. Precisamos de mais apoio e conscientização para que as pessoas se sintam seguras para denunciar,” comentou uma moradora da região.
A mensagem é clara: a violência não deve ser tolerada, e a proteção às vítimas deve ser prioridade. A denúncia é um passo fundamental para quebrar o ciclo da violência e garantir um ambiente mais seguro para todos. LIGUE 180