Homem é preso por violência doméstica após agredir esposa e ameaçá-la com pedra em Guarapuava





Ocorrência foi registrada no bairro Vila Bela; vítima sofreu hematomas e precisou se refugiar na casa da mãe


Um homem de 40 anos foi preso na manhã de domingo, 6 de abril, por violência doméstica, em Guarapuava, na região central do Paraná. A ocorrência foi registrada por volta das 6h20 no bairro Vila Bela, após a Polícia Militar ser acionada para atender um caso de agressão contra mulher.

Ao chegar no local indicado, os policiais fizeram contato com o suspeito, que confirmou ter discutido com a esposa. Segundo ele, a mulher teria deixado a residência e se abrigado na casa da mãe. A equipe então se deslocou até o novo endereço, onde localizou a vítima, também de 40 anos.

A mulher relatou que a discussão com o marido evoluiu para agressões físicas. Conforme o depoimento prestado à PM, ele quebrou o celular dela durante a briga, puxou violentamente seu braço — o que provocou hematomas visíveis — e a ameaçou com uma pedra. Temendo por sua integridade física, a vítima saiu de casa às pressas e procurou segurança na casa da mãe.

Diante da gravidade dos relatos e dos sinais evidentes de agressão, os policiais deram voz de prisão ao agressor, que foi encaminhado à Delegacia de Polícia Judiciária para os procedimentos legais. A vítima foi orientada sobre seus direitos e os canais de apoio às mulheres em situação de violência.

Apoio às vítimas e canais de denúncia

Casos de violência doméstica como o ocorrido em Guarapuava são recorrentes em diversas partes do país, especialmente no ambiente familiar. Para proteger as vítimas e facilitar as denúncias, o Brasil conta com políticas públicas e serviços especializados, como o número 180 — Central de Atendimento à Mulher —, que funciona 24 horas por dia.

Além disso, em diversas cidades, incluindo Guarapuava, há Delegacias da Mulher e centros de apoio psicológico e jurídico para vítimas de violência. O amparo legal se apoia na Lei Maria da Penha, em vigor desde 2006, que prevê medidas protetivas e punições severas aos agressores.

Alerta para os índices de violência contra a mulher
Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mais de 230 mil casos de violência doméstica foram registrados no Brasil em anos anteriores, número que pode ser ainda maior devido à subnotificação. A cada minuto, uma mulher é agredida no país — e boa parte dessas agressões acontece dentro de casa, praticada por companheiros, ex-parceiros ou familiares.

“Esses números revelam uma triste realidade: a casa, que deveria ser um ambiente de proteção, se torna o local de maior risco para muitas mulheres”, destaca a assistente social e ativista de direitos humanos, Carla Ribeiro. 

“É fundamental que as vítimas se sintam seguras para denunciar no 180  e que as autoridades ajam de forma imediata, como foi neste caso”, completa.

Medidas legais e acompanhamento psicológico
A vítima, após prestar depoimento, foi orientada a solicitar medidas protetivas de urgência, como o afastamento do agressor e a proibição de contato. Ela também foi encaminhada para atendimento especializado e pode receber acompanhamento psicológico, caso deseje.

O agressor, por sua vez, poderá responder por lesão corporal, ameaça e dano, todos com agravantes previstos na Lei Maria da Penha. A pena pode variar de acordo com a gravidade das lesões e reincidência de condutas violentas.

Importância da denúncia
Especialistas reforçam que a denúncia é o primeiro passo para romper o ciclo da violência. Em muitos casos, as agressões começam com ofensas verbais e comportamentos controladores, que se intensificam até chegar a agressões físicas. Por isso, é fundamental que familiares, vizinhos e amigos estejam atentos aos sinais e ajudem as vítimas a buscar ajuda.

Campanhas de conscientização e educação sobre relações abusivas também têm sido promovidas por órgãos públicos e ONGs em todo o país, na tentativa de diminuir os índices alarmantes de violência contra a mulher.




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