Era manhã fria de sexta-feira, 20 de junho, no bairro São Cristóvão, em Guarapuava. As ruas ainda úmidas do sereno não imaginavam o que acontecia por trás de uma daquelas portas comuns. Uma jovem de apenas 26 anos... foi brutalmente ameaçada de morte e agredida — dentro da própria casa.
O autor? Seu companheiro. 33 anos. Usuário frequente de drogas. E sob efeito delas — segundo relato da vítima — ele teria perdido completamente o controle.
A jovem foi puxada pelos cabelos. Gritou. Chorou. E ouviu dele a sentença de pavor:
“Se eu descobrir uma traição, eu te mato.”
E ele fugiu. Entrou no carro e sumiu como se nada tivesse acontecido. A Polícia Militar foi chamada por volta das 10h24, compareceu ao local, ouviu, registrou — e iniciou buscas. Mas, como em tantos casos, o agressor escapou. Por enquanto.
📍REFLEXÃO URGENTE: O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O INTERIOR DO PARANÁ?
Não é um caso isolado. Não é só mais um. É mais um grito abafado, um medo silencioso, uma ferida aberta no coração de uma cidade. Guarapuava, assim como tantas cidades do interior paranaense, tem assistido ao crescimento alarmante da violência doméstica.
E o perfil é quase sempre o mesmo:
-
Mulheres jovens
-
Relacionamentos marcados por controle, ciúme e dependência
-
E um fator que se repete: uso de entorpecentes.
A pergunta que não quer calar é: até quando?
Quantas ainda precisarão gritar por socorro enquanto vizinhos fingem que não ouvem? Quantas vão se calar por medo, vergonha ou dependência emocional?
🛑 A VÍTIMA FOI ORIENTADA. E AGORA?
A jovem foi orientada quanto à medida protetiva — o que é o mínimo. Mas a pergunta real é: ela estará protegida de fato? Ou apenas carregará uma folha de papel que não impede portas arrombadas?
O caso foi registrado como violência doméstica e ameaça, e será encaminhado para as autoridades competentes. Espera-se que haja investigação. Espera-se que a justiça venha antes da próxima agressão. Ou do próximo corpo.
📢 SE VOCÊ SOFRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA:
Não cale. Não espere. Não aceite.
#ViolênciaContraMulher #Guarapuava #SãoCristovão #Entorpecentes #PolíciaMilitar #LeiMariaDaPenha #ViolênciaDoméstica #MedidaProtetiva #JustiçaJá #guarapuavafatos
