Arcebispo no Paraná sabia dos abusos contra crianças e adolescentes do Padre, segundo investigação, e não denunciou abusador !!

 

                  O padre  Genivaldo aplicava tratamentos medicinais em uma clínica e também chegou a atuar                                        como   radialista em uma rádio web na cidade. Foto: Redes Sociais


O arcebispo de Cascavel, no Paraná, tinha conhecimento dos abusos cometidos pelo padre de 41 anos contra crianças e adolescentes, segundo investigação da Polícia Civil do Estado. 

Um documento assinado no ano de 2011 por uma das vítimas, prova que o padre Genivaldo Oliveira dos Santos, já cometia os crimes e que eles eram de conhecimento da igreja.

Segundo a delegada Thais Zanatta, o arcebispo decidiu na época, não relatar a situação à polícia, pois ele também estaria envolvido em abusos.

O documento foi incluído como prova no inquérito que investiga o padre, que segue preso por estupro de vulnerável. 

O arcebispo Dom Mauro Aparecido dos Santos morreu em 2021. Ele não chegou a formalizar nenhuma denúncia contra o padre.

O arcebispo informou ainda que o caso será levado ao Vaticano e o padre pode ser expulso da Igreja Católica. 

O inquérito policial foi instaurado no 16 de julho de 2025 para apurar denúncias de abuso sexual contra menores. As investigações apontam indícios de conduta predatória desde o ano de 2010, quando o suspeito ainda era seminarista.


As vítimas seriam adolescentes em situação de vulnerabilidade social, além de jovens vinculados a atividades religiosas, que procuravam a igreja em busca de algum tipo de ajuda, mas eram aliciados por meio de ofertas de dinheiro, presentes, viagens e convites para pernoitar na casa do padre.

O suspeito exerceu a função de pároco em uma igreja católica da região até o dia 14 de agosto de 2025, quando foi afastado de suas funções após surgimento das primeiras evidências. Além das denúncias de abuso, a investigação também apura possíveis irregularidades na gestão financeira da paróquia, prática ilegal da medicina por meio de terapias alternativas em consultório próprio e uma tentativa de abuso contra um seminarista, registrada em 2010.

Até o momento, mais de 10 pessoas foram ouvidas durante a investigação, algumas delas sendo menores de idade na época dos abusos. As investigações seguem em andamento com o objetivo de identificar novas vítimas e esclarecer todos os fatos.


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