Entre a Ciência e o Dolo: Enquanto Médicos Comprovam Lucidez, Documento com Assinatura Falsa Vira Centro do Caso Kenny.

                       "O documento que supostamente registra a embriaguez do meu cliente – é uma farsa!"

"Em meio ao sigilo processual que envolve o caso, uma autorização do próprio cliente permite que eu revele ao público os desdobramentos que podem mudar completamente o rumo deste processo. E a informação é grave." Reforça o Advogado  Criminalista Marinaldo Rattes 

Na recente audiência de instrução,ocorrida na ultima  Quinta-feira,  depois de ouvidas sete testemunhas da acusação e três da defesa, ficou claro o caminho que a verdade está tomando. E esse caminho aponta para uma falha – para não dizer algo pior – grotesca por parte da autoridade.

A Tese da Defesa: A Farsa Documental

A defesa sustenta, com provas, que o chamado "Termo de Constatação de Sinais de Alteração da Capacidade Psicomotora" – "O documento que supostamente registra a embriaguez do meu cliente – é uma farsa. A assinatura de Kenny que consta no termo não é dele!" Afirma o Advogado.

 Segundo Dr º Marinaldo,  várias incosistências foram encontradas no processo  "Aqui reside a primeira e gritante inconsistência: o documento possui um campo específico para "recusa de assinatura". Se Kenny , de fato, estivesse alterado e se recusasse a assinar, era só marcar a opção. Só que não foi isso o que fizeram. Preferiram, inexplicavelmente, preencher o campo da assinatura com uma firma que não pertence ao acusado. Por quê? Perguntou o experiente Criminalista Marinaldo Rattes !

A Prova que a Acusação Ignora: A Lucidez Atestada

 Segundo o Criminalista, enquanto a Polícia Militar forjava um termo de embriaguez, a realidade era outra. "Kenny foi atendido na UPA Batel, e o prontuário médico da unidade de saúde é cristalino: ele estava lúcido, sem sinais de embriaguez." Destaca.

   "Não contentes em apenas apresentar esse documento, a defesa foi além e encomendou um laudo indireto, realizado por outro médico perito, que examinou os registros do prontuário. A conclusão foi a mesma e taxativa: o laudo confirma a plena lucidez de Kenny no momento dos fatos, atestada pelo serviço de saúde público !"


O Revés e a Nova Frente:  A Batalha Continha

Diante da evidência da assinatura falsificada, a defesa pediu, com toda a técnica, a perícia grafotécnica do termo. " Para nossa surpresa, o pedido foi indeferido pelo juízo. Um revés, sim !"

 O advogado acredita que  a Justiça, no seu curso próprio, não deixará a questão passar em branco. 

"Foi determinado que os autos serão baixados para a instauração de um inquérito policial independente para, justamente, apurar a falsidade documental que foi juntada ao processo principal. Ou seja, o foco agora também se volta para os autores do documento, e não apenas para a suposta infração de Kenny."

O Cenário que se Desenha

Enquanto a acusação se apoia em um documento com a assinatura falsificada, a defesa possui um laudo médico pericial que atesta a lucidez do acusado. A contradição não poderia ser mais brutal.

Agora, as partes terão a palavra final nas alegações escritas. 

Em seguida, os autos chegarão às mãos da magistrada, que terá diante de si uma decisão crucial: basear sua sentença em uma prova documental maculada pela dúvida e pela suspeita de fraude, ou na fria e técnica comprovação médica da realidade.

A queda de braço judicial está posta. De um lado, a força bruta de um papel duvidoso. De outro, a autoridade incontestável do saber médico. A qual delas a Justiça dará a palavra final?

O desfecho, todos aguardam. Mas uma coisa é certa: a suposta prova máxima da acusação ruiu, e sobre seus escombros a verdade começa a surgir.

Afirma o advogado em sua decalaração a imprensa!!!

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