Um homem de 28 anos, motorista de ônibus, chegou ao seu lar na grande região do Bairro Santana, por volta da 1h da madrugada. O prêmio pelo cansaço, o silêncio, foi negado. Um cão, pertencente ao seu vizinho, executou, por horas, uma sentença de insônia contra o trabalhador.
Sem conseguir dormir, e com o limiar da paciência esgotado, o motorista acionou a Polícia Militar. Ficou claro seu interesse em seguir com a representação – o ato formal que move a máquina da lei contra o incômodo.
A equipe dirigiu-se à residência do vizinho, um homem de 60 anos, e o comunicou sobre o fato e a intenção da vítima. Diante do impasse, a solução foi a burocrática, a correta: as partes foram encaminhadas ao 16º Batalhão para a confecção do Termo Circunstanciado.
Um caso aparentemente simples. Apenas um cachorro latindo. Mas, na madrugada de Guarapuava, foi o suficiente para acionar as engrenagens do Estado.
Fim do Fato.
