Além do presidente da
Colômbia, Gustavo Petro, outros líderes de esquerda da América
Latina deram apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelas suas declarações no fim de
semana comparando a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto. Destaca A GAZETA DO POVO
O ditador da
Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou durante seu programa de TV “Con Maduro +”
que Adolf Hitler foi “um monstro criado pelas elites ocidentais”.
“O que estão
fazendo, como disse o presidente Lula da Silva na reunião da União Africana, o
que estão fazendo a partir do governo israelense é a mesma coisa que Hitler fez
contra o povo judeu”, afirmou Maduro.
O presidente
da Bolívia, Luis Arce, manifestou nesta terça-feira (20) “solidariedade” a Lula
por ter sido declarado “persona non grata” por Israel.
“Do Estado Plurinacional da Bolívia, expressamos toda a nossa
solidariedade e apoio ao nosso irmão presidente do Brasil, Lula, declarado
'persona non grata' em Israel por dizer a verdade sobre o genocídio cometido
contra o bravo povo palestino. A história não perdoará aqueles que são
indiferentes a essa barbárie”, disse Arce, em mensagem publicada nas suas redes
sociais.
Em
declaração, a Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) – que
tem como membros Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Granada,
Nicarágua, São Cristóvão e Neves, São Vicente e Granadinas, Santa Lúcia e
Venezuela – também prestou “solidariedade” a Lula.
“Lula da
Silva é um líder do seu país e da Nossa América, um fiel defensor dos direitos
humanos, bem como dos princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas, do
Direito Internacional e do respeito à autodeterminação dos povos”, afirmou a
Alba.
O grupo
bolivariano pediu “uma solução justa e definitiva para o conflito” em Gaza,
que, segundo a aliança, deve permitir que “a Palestina exerça o direito à
autodeterminação como um Estado independente e soberano, com Jerusalém Oriental
como sua capital, com base nas fronteiras anteriores a 1967”.