PEDIDO DE CASSAÇÃO DO MANDATO DE TRAIANO JÁ TEM RELATOR DEFINIDO POR COMISSÃO DE ÉTICA

 

 


Corrupção : “Plauto e Traiano teriam pedido R$ 300 mil em propina ao empresário Vicente Malucelli

 

 Durante a sessão realizada ontem  terça-feira (20), o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) definiu o deputado estadual Matheus Vermelho (PP) como relator da representação que pede a cassação do mandato do deputado estadual e presidente da Casa de Leis, Ademar Traiano (PSD).

O pedido foi feito em dezembro pelo deputado estadual Renato Freitas (PT), que acusa o presidente de ilícitos disciplinares. “Ele confessou corrupção, então é corrupto”, diz Renato Freitas.

Traiano é presidente da Alep desde 2015. Ele foi reeleito para o último mandato no início desse ano. Plauto teve oito mandatos, mas não foi reeleito em 2022. Plauto pretende participar de "alguma forma" das eleições de 2024 em Ponta Grossa ou, ao menos, pretendia!

Os deputados fizeram um acordo com o Ministério Público e confessaram que receberam propina do grupo Malucelli para a licitação da TV Icaraí, responsável pela produção de conteúdo da TV Assembleia, canal do legislativo estadual do Paraná. Os anexos e provas seguem em sigilo.

“Plauto e Traiano teriam pedido R$ 300 mil em propina ao empresário Vicente Malucelli para que a TV Acaraí (do grupo Malucelli) continuasse com o contrato de produção da TV Assembleia”.

Em delação premiada ao Ministério Público do Paraná, em dezembro de 2022, “Traiano e Plauto confessaram os crimes, aceitaram pagar o valor desviado (R$ 300 mil) para que o processo seja extinto.

Segundo o deputado Renato Freitas (PT) , Traiano descumpriu itens do Regimento Interno da Assembleia Legislativa, documento com as normas disciplinadoras da organização e do funcionamento da instituição.

"Não basta o descaso com a administração pública, tem-se também o descabimento de realização de ato ilícito dentro deste respeitável parlamento. Há de se questionar como fica a memória do honorável edifício Tancredo Neves perante a sociedade paranaense quando aparece continuamente em reportagens televisivas mostrando que suborno são recebidos no seu interior ou anexos. É inegável o ato de quebra de decoro", afirmou Renato Freitas.
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