“Eles estavam trabalhando na manutenção, em cima dessa estrutura, quando ela desabou. Foi uma queda livre até o subsolo. Não havia elevador instalado"!
Uma tarde de terror em Guarapuava, no coração do Paraná, deixou a cidade em choque na última terça-feira, 18 de março. Dois trabalhadores, técnicos especializados em elevadores, "João Batista Tiburcio, de 52 anos, e Leonardo Matheus Pacheco, de 28 anos, perderam a vida de forma trágica ao despencar do sétimo andar de fosso de um dos elevadores no Edifício Golden Garden, bem no Centro da cidade, na Rua Senador Pinheiro Machado. O mesmo edificio já marcado pela assassinato da Advogada Tatiane que comoveu o País,
O acidente, registrado pelo Corpo de Bombeiros, aconteceu em um dos três poços de elevador do local — mas o que era para ser apenas mais um dia de trabalho terminou em uma cena de cortar o coração.
O delegado Dr. Júlio César Melo Krueger, responsável pela investigação, não mediu palavras ao detalhar o caso à imprensa após três horas de perícia no local, ao lado dos bombeiros e da Polícia Científica.
Segundo ele, os dois técnicos estavam em uma plataforma que deveria estar firme e segura, mas que, por algum motivo ainda envolto em mistério, simplesmente cedeu. “Eles estavam trabalhando na manutenção, em cima dessa estrutura, quando ela desabou. Foi uma queda livre até o subsolo. Não havia elevador instalado naquele poço, apenas a plataforma."
Segundo as declaraçoes em teoria, a plataforma, deveria suportar o serviço”.
O que torna o caso ainda mais revoltante? Nenhum equipamento de proteção individual (EPIs) — como capacetes, luvas, máscaras ou óculos — foi encontrado junto às vítimas. Estamos falando de uma empresa terceirizada, especializada. Reforçou.
A investigação vai fundo para descobrir: houve negligência dos trabalhadores ou da empresa?
Dr. Júlio lembrou que dos três elevadores do prédio, dois são novos, recém-instalados pela mesma companhia, mas o terceiro, onde ocorreu a tragédia, ainda estava em fase de preparação.
A Polícia Científica já está analisando cada detalhe: como a plataforma estava fixada? As normas de segurança foram cumpridas? O que falhou para que dois trabalhadores perdessem a vida de forma tão brutal? “Se a empresa não forneceu o básico, como EPIs, ou se a estrutura não estava dentro das exigências legais. Responsáveis técnicos da empresa podem responder criminalmente”, afirmou o delegado, prometendo respostas, mas destacou que a investigação está em andamento e as respostas virão com o desenvolvimento das investigações .
A tragédia abre um alerta: até que ponto a segurança no trabalho está sendo levada a sério?
Enquanto as famílias choram, a investigação avança, e o Edifício Golden Garden, que deveria ser símbolo de modernidade, agora carrega o peso de mais duas mortes em uma história que ninguém imaginava.