A dor corta como faca em Guarapuava, no Paraná, onde duas vidas foram arrancadas de forma brutal na tarde da última terça-feira, 18 de março. João Batista Tiburcio, 52 anos, e Leonardo Matheus Pacheco, 28 anos, não voltaram para casa após mais um dia de trabalho. Identificados oficialmente por familiares em meio a lágrimas e desespero, os dois trabalhadores perderam a vida ao despencar em um poço de elevador no Edifício Golden Garden, no Centro da cidade. ( DETALHES DA INVESTIGAÇÃO CLIQUE ) O que era para ser rotina virou um pesadelo que agora ecoa nas ruas e nas casas de quem os amava.
João Batista, um homem experiente, de mãos calejadas e sonhos simples, está sendo levado para Curitiba, onde será velado na Capela Vertical. Hoje quinta-feira, 20 de março, amigos e parentes darão o último adeus no Cemitério Vertical da capital, com o coração apertado por uma despedida tão precoce.
Já Leonardo, jovem cheio de vida e planos, volta para sua Pinhão natal, onde foi recebido na Capela Redentor. O sepultamento, também acontece nesta manhã, no Cemitério Frei Francisco, será um momento de luto e revolta para uma comunidade que ainda tenta entender tamanha tragédia.
A queda, que aconteceu do sétimo andar enquanto os dois trabalhavam na manutenção de um elevador, não deixou chances. A plataforma que os sustentava cedeu, e nenhum equipamento de proteção foi encontrado no local — um detalhe que transforma a tristeza em indignação.
A Polícia Civil já abriu inquérito para investigar o caso, e a pergunta que não cala é: quem vai responder por essas vidas ceifadas?
“Eles eram pais, filhos, amigos. Mereciam voltar para casa”, desabafa um familiar, entre soluços, enquanto a cidade acompanha, consternada, cada passo dessa história.
O Edifício Golden Garden, que prometia ser um marco de modernidade, agora carrega a sombra de mais duas fatalidades que ninguém esquecerá. Enquanto as famílias sepultam seus entes queridos, a investigação avança, e Guarapuava chora. João e Leonardo não eram apenas nomes: eram histórias, risos, abraços que agora ficam na memória. Até quando a negligência vai continuar tirando vidas?
O Edificio, infelizmente foi palco do assassinato da Advogada Tatiane Spitzner
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