Um homem de 65 anos deu entrada no 16º Batalhão da Polícia Militar de Guarapuava na tarde desta quarta-feira (28 de maio) com um corte profundo na mão esquerda, resultado, segundo ele, de um golpe de faca desferido pela própria convivente. O caso, que ocorreu por volta das 16h46, levanta mais um alerta sobre a complexidade das violências domésticas, que também podem vitimar homens.
De acordo com o relato da vítima aos policiais, a agressão foi cometida durante uma discussão. Visivelmente embriagado no momento do atendimento, o homem não conseguiu fornecer detalhes mais precisos sobre a agressora, tampouco indicar o possível paradeiro dela.
Atendimento médico e registro da ocorrência
Diante da situação, a Polícia Militar acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que prestou os primeiros socorros ainda na sede da corporação. Em seguida, o homem foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para a realização de curativos e avaliação médica detalhada.
Após ser atendido, ele foi orientado pelos policiais quanto aos procedimentos legais cabíveis, incluindo a possibilidade de registrar representação criminal, solicitar medidas protetivas e acionar o Ministério Público ou a Defensoria Pública.
Polícia busca autora da agressão
A Polícia Militar segue apurando o caso e tenta localizar a suspeita, que deixou o local após o ocorrido. Até o momento, não há confirmação sobre prisão ou apresentação voluntária da suposta autora. A investigação deve seguir sob responsabilidade da Polícia Civil, que poderá abrir inquérito para apurar os fatos, com base nos depoimentos e no boletim registrado.
Violência doméstica também atinge homens
Embora os dados oficiais apontem uma maior incidência de mulheres como vítimas, os homens também podem ser alvo de violência doméstica, física ou psicológica, especialmente em contextos de convivência conflituosa e uso abusivo de álcool ou outras substâncias. A Lei Maria da Penha, no entanto, é específica para proteger mulheres em situação de violência, e casos envolvendo homens são tratados pelo Código Penal comum.
Independentemente do gênero da vítima, qualquer ato de agressão física deve ser investigado e punido conforme a legislação brasileira.
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