Casos que estremeceram a cidade – 27 de agosto
Caso 1 – Ameaça cruel na Vila Carli (07h36)
Uma manhã que deveria ser comum foi interrompida por terror doméstico. Uma mulher de 62 anos e sua filha, de 42, receberam a visita de um genro de 33 anos completamente sob efeito de entorpecentes. Após um tapa no rosto da companheira, o homem disparou um grito cruel:
“Teu filho vai chorar em cima do caixão de vocês duas!”
Assustadas, as vítimas acionaram a PM. O agressor fugiu antes da chegada dos policiais, que registraram o boletim de ocorrência e orientaram as vítimas.
Caso 2 – Humilhação com facão no Bonsucesso (09h14)
Não deu tempo de respirar: no mesmo dia, às 9h14, uma mulher de 33 anos sofreu humilhação e violência sem precedentes. O marido, também sob efeito de entorpecentes, cometeu um ato cruel:
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Cortou parte do cabelo da esposa com um facão, acusando-a de traição;
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Ainda ameaçou expô-la em grupos de mensagens;
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Fugiu em seguida de carro de aplicativo, desaparecendo na madrugada antes da chegada da PM.
Caso 3 – Tentativa de estrangulamento no Alto Cascavel (14h44)
O drama seguiu pela tarde: uma jovem de 21 anos denunciou agressão brutal praticada pelo marido, de 22 anos, sem emprego e usuário de drogas. Segundo o relato:
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Tentou vender móveis da própria casa para sustentar o vício;
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Após ser impedido, a segurou pelo pescoço numa tentativa de estrangulamento;
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Finalizou com um soco no rosto, deixando hematomas visíveis.
Diferente dos casos anteriores, aqui a Justiça avançou — o agressor foi preso em flagrante e encaminhado à 14ª Subdivisão Policial (SDP), onde segue à disposição do Judiciário.
Por que isso muda tudo – e precisa ser destaque?
Esses três episódios, ocorridos em apenas uma manhã e tarde, mostram a face mais dura da violência doméstica: ameaça de morte, humilhação com arma cortante e tentáculos da dependência financeira e emocional. Um retrato amargo da fragilidade e da coragem silenciada pelas vítimas.
Lei Maria da Penha está do seu lado — use essa voz
A violência contra a mulher não é apenas um pecado moral — é um crime, previsto e punido pela Lei Maria da Penha. Ela garante:
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Proteção imediata das vítimas;
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Medidas cautelares, como afastamento do agressor;
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Acompanhamento psicológico e jurídico especializado.
Se você é vítima ou testemunha:
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Ligue 190 – Polícia Militar (emergência)
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Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher