Em uma reviravolta política digna de um enredo de ficção, Guarapuava assistiu à ascensão meteórica de Denilson Baitala, um candidato sem passado político, que, com o apoio de uma aliança inesperada entre as velhas famílias da cidade, desbancou o médico Antenor por uma margem mínima de 61 votos. "Os Velhos Coronéis continuam mandando aqui na capital do 3° planalto," afirmou um amigo de longa data, capturando a essência do que aconteceu nas últimas semanas da campanha.
A Aliança dos Coronéis
A virada começou quando as famílias que historicamente governaram a cidade se uniram em torno do nome Baitala, lançado pelo influente deputado Artagão Junior vice lider do governo Ratinho .
O fazendeiro, que controla parte significativa da comunicação local com rádios da familia e instituições de ensino, tomou o novo e agora eleito, prefeito, como a segunda opção, após a inelegibilidade do ex-prefeito Vitor Hugo Burko. Com uma campanha agressiva, Baitala utilizou vídeos pesados para atacar os adversários, incluindo o ex-prefeito César Sivestri Filho e o atual prefeito Celso Góes, criando um clima de intensa polarização.
A Campanha Destrutiva
A campanha de Baitala não poupou esforços e, apesar de sua falta de experiência política, ele conseguiu conquistar o apoio de figuras influentes. O que muitos não esperavam foi a união de rivais históricos, como Vitor Hugo Burko e Fernando Ribas Carli, que se sentaram juntos para um "chá de compadres" mediado por Artagão. O apoio de Samuel Ribas, pupilo de Carli, foi um divisor de águas, permitindo que Baitala consolidasse sua virada até então desconhecida, diante do que todas as pesquisas , destacavam . Se Samuel ,. o candidato de Carli, não anunciasse o apoio a Baitala, Antenor levaria as eleições. A jogada dos coronéis foi essencial!
A Vitória e o Que Vem a Seguir
Com o resultado apertado, Baitala agora se prepara para assumir a prefeitura em 2025. A questão que paira no ar é: o que os coronéis querem em troca de seu apoio? A promessa de Baitala de reduzir os cargos comissionados e até extinguir algumas secretarias levanta preocupações sobre como ele irá negociar com essa nova aliança política.
Os coronéis, com seus interesses e egos inflados, certamente buscarão uma fatia do poder. A grande dúvida é se Baitala terá a coragem e a determinação necessárias para governar sem se submeter às exigências desses aliados. Será que ele conseguirá manter sua autonomia diante da pressão por cargos e favores?
Aguardemos os Próximos Capítulos
As próximas semanas e meses serão cruciais para entender como essa complexa teia de alianças políticas se desenrolará. Baitala, agora prefeito, terá que desbravar um terreno minado de expectativas e demandas. A cidade observa ansiosamente, esperando que o novo líder tenha a sabedoria para navegar por esses desafios e, quem sabe, redefinir o futuro político de Guarapuava.