A recente eleição na Câmara Municipal trouxe à tona um cenário que pode ser descrito como uma continuidade do que já estava estabelecido. A população, em sua maioria, optou pela reeleição de vereadores, validando, assim, os mandatos anteriores. Quatro figuras políticas se destacaram: Pedro Moraes (MDB), Professor Pablo (PP), Danilo (PP) e Márcio Carneiro, todos alinhados à base do atual prefeito, Góes. Esses nomes foram os mais votados, demonstrando que a confiança do eleitorado se manteve nas mãos conhecidas.
O QUE VEM DE NOVO POR AI ?
33 % de renovação! Os novos rostos da Câmara, como Leandro Dobrychtop (1.343), Ike Silvestri (1.331), Kenny do Cartório (1.294), Buyu Martins (1.023), Rodrigo do Agita (1.019), Rita Felchak (1.009) e Sergio Kiçula (825), não conseguiram conquistar a população da mesma forma comos os antigos renovados pelo voto . Como bem dizia o ex-deputado Aragão de Mattos Leão: “Menino Lobo, o que importa é vencer!”
Agora, a missão dos novatos é clara: cumprir as promessas feitas aos seus eleitores e se destacar em um cenário dominado pelos veteranos.
Entre os novatos, Ike Silvestri e Rita Felchak por enquanto posicionam como oposição, enquanto Sergio Kiçula, é Artagão de Carteirinha, provavelmente terá uma voz influente na nova administração. Rodrigo do Agita, por sua vez, se destacou na resistência durante a campanha com denuncias e muita porrada nos vídeos e, a partir de janeiro, se integrará à base do novo governo. Ou seja, deve mudar o discurso, ou não? Sucesso a eles.
Buyu Martins, da Colônia, não o conheço , é visto como um candidato simpático, enquanto Leandro Dobrychtop, policial Cívil, levanta a bandeira dos pets abandonados, mostrando sensibilidade a uma causa importante. O futuro de todos esses novos vereadores dependerá de sua capacidade de atender às expectativas do eleitorado e de manter a integridade de suas promessas.
O que resta agora é observar o desempenho desses novos representantes. Com 30 anos de cobertura da Câmara, estarei de olho em cada movimento. Se eles não honrarem suas promessas, a população terá a chance de cobrar e, quem sabe, mudar novamente o cenário nas próximas eleições. A responsabilidade agora está nas mãos deles, e o número seis pode ser truco, facão ou vitória do povo? Eles e ela, podem muito bem se tornar tanto um símbolo de sorte quanto de azar.