Em uma entrevista impactante à REDE TV de Curitiba, o deputado estadual Artagão Junior (PSD) não poupou críticas à recente proposta da administração municipal de Guarapuava, que busca reduzir em 60% os cargos comissionados a partir de janeiro. Para o parlamentar, essa medida não só é inconstitucional, como também reflete uma vingança política que envergonha a história da cidade.
Uma Vingança Política
“Coisas que a gente nunca viu estão sendo propostas e colocadas em discussão de última hora na Câmara de Vereadores”, declarou Artagão, referindo-se à manobra liderada pelo atual presidente da Câmara, Pedro Moraes (MDB), que está alinhado com a administração do prefeito Celso Góes. O deputado enfatizou que o prefeito parece não ter aprendido com sua derrota nas urnas: “É surpreendente e desagradável!”
A Redução de Cargos: O Que Está em Jogo?
O projeto, que foi levantado durante a campanha do prefeito eleito Denilson Baitala, deveria ser discutido pela nova administração e não imposta como uma retaliação pelo atual governo. Artagão questiona: “Se esses cargos não eram importantes, por que ele não os reduziu antes?” A incoerência da proposta soa como um golpe baixo à nova gestão que está por vir.
Críticas à Administração Atual
O deputado fez questão de ressaltar que a proposta não apenas extingue a direção do PROCON, mas também afeta áreas essenciais da saúde. “Diversas áreas essenciais estão sendo extintas, e o que é ainda mais grave: não foi apresentado um organograma de como funcionaria a administração sem esses setores. Isso é irregular e inconstitucional”, afirmou, acrescentando que as mudanças só terão validade a partir de 1º de janeiro, o que demonstra a falta de coragem da atual administração em implementar as mudanças imediatamente.
Um Chamado à Democracia
Artagão Junior finaliza sua crítica lembrando que a verdadeira democracia exige respeito às instituições e aos processos. “O prefeito eleito, certamente, se necessário, fará qualquer adequação. Mas nos surpreende a postura administrativa e vingativa do atual prefeito”, disse, destacando a importância de uma transição pacífica e respeitosa.
Conclusão
Com sua fala incisiva, Artagão Junior não apenas denuncia um ato que considera injusto, mas também chama a população a refletir sobre a necessidade de uma gestão que respeite as regras do jogo democrático. Afinal, em tempos de mudança, o que se espera é diálogo e respeito — e não vingança e desrespeito.
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