
Na última sexta-feira, 1º de novembro, o dólar disparou, ultrapassando a marca de R$ 5,80, atingindo seu maior patamar nominal desde a pandemia em maio de 2020. Essa valorização de 0,77% acende luzes de alerta sobre a saúde fiscal do Brasil, levando muitos a compararem a situação atual a uma nova “pandemia econômica” sob o governo do PT.
Um Cenário de Preocupação
O aumento contínuo do dólar, que já acumula 6,13% em outubro e 19,12% no ano, reflete as crescentes preocupações do mercado com a situação fiscal do país. Sem a influência de pandemias ou crises externas, fica claro que os desafios econômicos estão emergindo de dentro do Brasil. Essa pressão cambial tende a agravar a inflação, encarecendo produtos importados e elevando os custos para o consumidor.
Déficits Alarmantes
Em 2023, o Brasil enfrenta um déficit primário de R$ 230,5 bilhões, representando 2,1% do PIB, configurando-se como o segundo maior déficit da história. As contas das empresas estatais também não são animadoras, com um déficit acumulado de R$ 3,3 bilhões de janeiro a agosto. Além disso, os estados devem encerrar o ano com um déficit total estimado em R$ 29,3 bilhões, com apenas quatro estados projetando fechar no azul.
A Indecisão do Governo
Enquanto o mercado aguarda ansiosamente um pacote de corte de gastos do governo Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou as cobranças, classificando-as como “forçação boba”. A frustração aumentou quando ele anunciou uma viagem à Europa, adiando qualquer anúncio significativo para 11 de novembro. Essa incerteza tem gerado descontentamento entre investidores, que esperavam ações concretas após as eleições municipais.
O PT LEVANDO O BRASIL AO COLAPSO FINANCEIRO ?
À medida que o dólar continua sua trajetória ascendente, o Brasil se vê à beira de uma nova crise econômica. A falta de soluções claras e a insatisfação crescente entre os investidores colocam a economia nacional em uma posição delicada, que requer atenção imediata e medidas eficazes para evitar um colapso mais profundo. A pergunta que fica é: até onde esse aumento do dólar nos levará?