Autoritarismo na Câmara de Guarapuava: Pedro Moraes é Denunciado por Impedir Manifestação Popular



Na Câmara Municipal de Guarapuava, a tensão entre o presidente Pedro Moraes e a população ganhou novos contornos após a suspensão de uma sessão que contava com a presença de cidadãos manifestando sua oposição às emendas propostas pelo presidente. O vereador eleito Rodrigo do Agita não hesitou em criticar a atitude de Moraes, que, segundo ele, reflete um autoritarismo incompatível com a essência da democracia.


O Conflito

O episódio ocorreu quando um grupo de empresários e cidadãos se reuniu na Câmara para expressar seu descontentamento com as emendas à Lei Orçamentária Anual (LOA) apresentadas por Moraes. As propostas visavam reduzir a alíquota de remanejamento do orçamento municipal de 17% para apenas 3%, além de sugerir a utilização da reserva de contingência para o pagamento de emendas impositivas dos vereadores, o que poderia paralisar ações da nova gestão do prefeito eleito.


De forma abrupta, Moraes decidiu suspender a sessão e chamou a polícia, alegando que a manifestação poderia causar desordem. Contudo, os presentes relataram que a manifestação foi pacífica e organizada, sem qualquer tipo de agressão.


A Reação do Vereador Rodrigo do Agita

Rodrigo do Agita, vereador eleito , que estava presente no momento da suspensão, expressou sua indignação. “O presidente chamou a polícia e suspendeu a sessão. A sessão não tinha nenhuma agressão, apenas o povo presente e se manifestando. Uma atitude autoritária do presidente!” afirmou o vereador.


Ele também criticou a censura à população, ressaltando que o ato de impedir a manifestação é uma demonstração de medo do diálogo. “Eu vejo isso como se ele temesse a população. Mas afirmo: continue vindo à Câmara Municipal, não se intimide, aqui é a casa do nosso povo!” reforçou.


Opinião de Especialistas



O advogado e comentarista político Dr. Emerson Oliveira, que acompanhava o vereador, também condenou a ação de Moraes. “Ninguém ofendeu, todo mundo se manifestando de forma ordeira, e o presidente quis censurar a população. Isso é inaceitável em uma democracia”, disse Oliveira.



Implicações para o Futuro

A postura de Pedro Moraes e a reação da população e dos vereadores indicam um clima de insatisfação crescente em Guarapuava. A tentativa de silenciar vozes contrárias pode ter consequências sérias para a imagem do presidente da Câmara, que parece estar perdendo apoio entre os cidadãos e os novos representantes da casa.


Com a nova administração se aproximando, o episódio levanta questões sobre a governança e a transparência nas decisões que impactam a comunidade. A pressão popular e a mobilização dos vereadores poderão ser determinantes para moldar o futuro político da cidade.


TENSÕES POLÍTICAS, NÃO PODEM IMPEDIR O POVO NA CASA DO POVO 

A situação na Câmara de Guarapuava é um reflexo das tensões políticas que permeiam o cenário nacional. A luta pelo direito à manifestação e à transparência nas ações governamentais é fundamental para garantir que a voz do povo seja sempre ouvida. A resistência da população e a postura crítica de vereadores como Rodrigo do Agita são essenciais para fortalecer a democracia local.

GUARAPUAVA FATOS

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