No Silêncio da Madrugada: Uma Noite de Terror e Coragem na Santana



Em uma manhã que começava como qualquer outra, o telefone da Polícia Militar em Guarapuava,  soou, trazendo um pedido de socorro que ecoaria pela cidade. Na Vila Santana , uma mulher de 27 anos aguardava a equipe, seu rosto marcado por um corte profundo na testa, um testemunho silencioso de uma noite de horror. O sangue escorria, e a angústia em seus olhos revelava um trauma que ia muito além da ferida física.


Assim que a equipe chegou, o SAMU foi acionado imediatamente. 

A jovem, mesmo em meio à dor e ao desespero, tentava recordar os acontecimentos da madrugada. “Não sei como aconteceu”, dizia ela, com a voz trêmula. “Acordei assim, com esse corte. 

Ele estava dormindo ao meu lado.” Sua fuga da residência, em busca de ajuda na casa da mãe, era um ato desesperado de coragem, uma tentativa de escapar de um pesadelo que parecia interminável.


Enquanto o socorro médico chegava, os policiais se dirigiram à casa onde o agressor, um homem de 32 anos, ainda permanecia. A abordagem foi tensa, e ao entrar na residência, os agentes se depararam com uma cena que contava mais do que palavras poderiam descrever. No canto, uma grande quantidade de fios de cobre e alumínio, relíquias de um crime silencioso, aguardava para ser descoberta.


Diante do flagrante delito de lesão corporal e das evidências que falavam por si, os policiais deram voz de prisão ao autor. A situação era crítica: a vítima, ainda em estado de choque, precisava de atendimento médico urgente, enquanto a casa, antes um lar, agora se tornava um símbolo de um ciclo de violência que não poderia ser ignorado.


A equipe apreendeu os fios, uma pista que poderia levar a um esquema maior, enquanto o autor era conduzido para que as medidas cabíveis fossem tomadas junto à Polícia Judiciária. A jovem, agora sob os cuidados médicos, era um retrato de resiliência, uma mulher que desafiou o medo e encontrou coragem em meio ao caos.


O sol ainda não havia nascido, mas a história daquele dia já estava sendo escrita. Uma narrativa que não se limitava a um simples caso de violência doméstica, mas que revelava uma realidade crua e complexa, onde o amor se transforma em ódio, e o lar, em um campo de batalha. Enquanto a cidade despertava, a luta de uma mulher para se libertar de suas correntes se tornava um eco de esperança em meio à escuridão.

Qualquer ato de violência contra a mulher , deve ser denunciado ligue 180 ou 190!

GUARAPUAVA FATOS

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