A política paranaense vive um momento de mudanças significativas, especialmente com a possibilidade de Gleisi Hoffmann assumir um ministério no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Durante uma coletiva de imprensa, Lula elogiou a capacidade de Gleisi, ex-deputada federal e ministra durante o governo de Dilma Rousseff, deixando no ar a expectativa sobre sua futura posição no governo. Embora ainda indefinido, o presidente deixou claro que somente ele anunciará as mudanças ministeriais.
Com a saída de Gleisi, a vaga na bancada petista não será ocupada pela vereadora Professora Terezinha de Guarapuava, que ocupa a terceira posição na lista de suplentes do Partido dos Trabalhadores (PT). Em vez disso, a responsabilidade deverá cair sobre a vereadora Lenir de Assis, de Londrina, que é a segunda suplente. O primeiro suplente, Elton Welter, já assumiu a cadeira após a saída de Enio Verri, que se tornou presidente da Itaipu Binacional.
Em contato com a jornalista Erika Pelegrino, assessora de comunicação de Lenir, foi confirmado que, mesmo que o mandato seja considerado "tampão" e tenha duração de apenas dois anos, Lenir está pronta para renunciar ao seu cargo na Câmara Municipal para assumir a vaga na Câmara dos Deputados. "Se Gleisi realmente assumir um ministério, Lenir assumirá como deputada", afirmou Erika.
A expectativa de Terezinha, que havia conversado sobre essa possibilidade informalmente com o Guarapuava Fatos, no final de 2024, após as eleições municipais, agora se esvai. A professora reconheceu que Lenir seria a política da vez, mas reafirmou sua disposição em servir Guarapuava e o partido, mesmo que isso não signifique uma ascensão à Câmara Federal neste momento.
Essa mudança destaca não apenas a dinâmica interna do PT no Paraná, mas também as complexidades e as interligações das carreiras políticas em um cenário em constante evolução. Resta agora aguardar as definições sobre os novos rumos do governo e como isso impactará a representação paranaense na Câmara Federal.