Tragédia na BR-277: O Dia em Que a Estrada Se Tornou um Cenário de Horror

                                                       FOTO PRF 

No início de uma manhã ensolarada de Domingo,  12 de janeiro de 2025, o Km 328 da BR-277, próximo à Ponte Rio das Pedras, se transformou em um palco de tragédia. 

Era por volta das 07 horas quando a serenidade habitual da rodovia foi violentamente rompida por uma colisão frontal que chocaria a comunidade de Guarapuava-PR. O que deveria ser um dia normal na estrada tornou-se um pesadelo para sete vidas.


Três veículos se encontraram em um abraço mortal: uma T-Cross branca, emplacada em São Paulo, uma BMW prata de Campo Largo e uma Saveiro branca de Guarapuava. A cena era digna de um filme de terror: destroços espalhados, gritos ecoando e a vida se esvaindo em meio à destruição.


O condutor da T-Cross, um homem de 41 anos, saiu ileso, mas o verdadeiro horror estava prestes a se revelar. Entre os passageiros, uma mulher de 65 anos não teve a mesma sorte; a vida dela se apagou no local, deixando um rastro de dor e desespero. A tragédia não parou por aí. Duas passageiras, de 39 e 16 anos, e um jovem de 24 anos, foram encaminhados com ferimentos leves para a UPA Batel, enquanto a angústia tomava conta das famílias.


Do outro lado, o condutor da BMW, um homem de 47 anos, também enfrentou a dor da colisão, mas sua situação era agravada por um detalhe sombrio: o teste do bafômetro indicou 0,14 mg/L de álcool em seu sistema. Era uma combinação de irresponsabilidade e fatalidade que tornava a cena ainda mais trágica. Ele, assim como o motorista da Saveiro, de 56 anos, também com ferimentos leves, foi levado para atendimento médico, mas o peso do acidente pesava sobre seus ombros.


A BR-277, uma artéria vital para a região, foi temporariamente fechada, transformando o fluxo de veículos em um caos controlado, onde a ordem do sistema PARE e SIGA não conseguia esconder a gravidade da situação. Equipes da PRF trabalhavam incansavelmente, como se tentassem ressuscitar a normalidade em meio ao horror. A estrada só foi liberada completamente às 10 horas e 30 minutos, mas as cicatrizes deixadas pela tragédia permaneceriam muito além do asfalto.


A notícia rapidamente se espalhou, ecoando nas redes sociais e nos jornais locais. "Tragédia na BR-277: Uma Vida Perdida em Nome da Irresponsabilidade!" O título chamativo fez os leitores pararem para refletir sobre o que ocorreu naquela manhã fatídica. A estrada, que deveria ser um caminho de passagem, agora era um lembrete sombrio dos riscos que corremos todos os dias.


No fim das contas, o que restou foram histórias despedaçadas, vidas interrompidas e a certeza de que, em um instante, tudo pode mudar. A BR-277, uma simples rodovia, tornou-se um monumento à fragilidade da vida, onde o cotidiano e o extraordinário se entrelaçam de maneiras trágicas e inesperadas.

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