Violência doméstica mobiliza polícia, mas agressor foge antes da chegada da equipe
Na manhã deste domingo, 23 de fevereiro de 2025, a Polícia Militar de Guarapuava foi acionada para atender a um caso de violência doméstica no bairro São Cristóvão, próximo ao Detran. A vítima, uma mulher de 45 anos, relatou que seu filho, de 25 anos, teve um surto de agressividade dentro de sua residência, destruiu móveis e a insultou verbalmente.
Agressividade e destruição de objetos
Segundo o relato da mãe, o jovem, que faz uso de entorpecentes e bebidas alcoólicas, estava alterado e começou a quebrar diversos itens dentro do apartamento. Entre os objetos danificados estavam um espelho, copos e uma bomboniere. Além do prejuízo material, a vítima foi alvo de ofensas e palavras de baixo calão.
Com medo de que a situação se agravasse, a mulher deixou o apartamento e aguardou na área externa do prédio. Sem conseguir acionar a polícia sozinha, pediu ajuda a um vizinho, que fez a ligação para a equipe da Polícia Militar.
Fuga antes da chegada da polícia
Quando os policiais chegaram ao local, o agressor já havia fugido. A mãe, ainda abalada com o ocorrido, foi orientada sobre os procedimentos legais, incluindo a possibilidade de solicitar medidas protetivas. O caso pode ser enquadrado na Lei Maria da Penha, que protege vítimas de violência doméstica, mesmo em casos que envolvem agressões verbais e danos ao patrimônio.
A polícia segue em busca do jovem, que poderá responder pelos crimes de injúria e dano ao patrimônio.
Violência doméstica e dependência química
Casos de violência doméstica relacionados ao uso de drogas e álcool são um problema recorrente no Brasil. Especialistas alertam que familiares que convivem com situações desse tipo devem buscar apoio, tanto da polícia quanto de serviços de assistência social e psicológica.
Denunciar é um passo fundamental para garantir a segurança da vítima e impedir que novas agressões aconteçam. Em situações como essa, a recomendação é procurar uma delegacia especializada e buscar apoio para lidar com a dependência química do agressor.
A Polícia Militar reforça a importância de denunciar qualquer tipo de violência doméstica, seja ela física ou psicológica. O agressor pode ter fugido no momento, mas as investigações continuam, e a mãe foi orientada a registrar o boletim de ocorrência para que o caso seja devidamente apurado.
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