Gilmar Antônio Andrade, 37, morre afogado no Jordão após esposa e filha serem resgatadas; testemunha relata momentos de pânico
Família entrou em trecho perigoso do rio, onde a água não dava pé; Gilmar afundou antes que pudesse ser socorrido
Gilmar Antônio Andrade, de 37 anos, morreu afogado no final da tarde de domingo (28), no Parque Recreativo do Jordão, em Guarapuava. A tragédia gerou grande mobilização das equipes do Corpo de Bombeiros, que realizaram buscas no local e, com o apoio de mergulhadores, localizaram o corpo.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, Gilmar estava acompanhado da esposa e da filha em uma área próxima à cachoeirinha do parque. Durante a visita, os três acabaram adentrando uma parte do rio onde a água não dava pé, o que levou ao início do afogamento.
Uma testemunha descreveu o cenário como extremamente angustiante. De acordo com o relato, apenas um homem presente no local, cunhado da testemunha, tinha habilidade para nadar naquela região. Esse homem conseguiu retirar primeiro a criança e, em seguida, a mãe da água. Populares gritaram por socorro, mas, naquele momento, não havia bombeiros nem guarda-vidas por perto.
A testemunha ainda afirmou que, ao retornar para tentar salvar Gilmar, o homem já o encontrou submerso. Uma segunda pessoa, que estava em um ponto mais elevado, desceu para tentar ajudar, mas não houve tempo suficiente para evitar a tragédia.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, iniciando as buscas que culminaram na localização do corpo de Gilmar em uma área onde a profundidade da água chega a cerca de três metros. Após o resgate, os bombeiros aguardaram a chegada das autoridades competentes para realizar os procedimentos legais e liberar o corpo.
O trágico incidente gerou grande comoção na cidade e trouxe à tona uma vez mais os riscos representados por áreas naturais do Parque Recreativo do Jordão, principalmente em pontos com variações de profundidade e sem a presença de equipes de salvamento.