Aprovação do presidente fica em 42%, enquanto 7% dos entrevistados não souberam responder
A rejeição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu 51%, o maior patamar desde o início do seu terceiro mandato, em janeiro de 2023. Os dados são de um levantamento realizado pelo instituto PoderData, divulgado na quarta-feira (29).
A pesquisa também mostrou que 42% dos entrevistados aprovam a gestão petista, enquanto 7% não souberam ou não quiseram responder. O levantamento foi realizado entre os dias 25 e 27 de janeiro, com 2.500 pessoas em todas as unidades da federação, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o índice de confiança é de 95%.
Rejeição em alta e desafios para o governo
Desde que assumiu o Palácio do Planalto, Lula tem enfrentado desafios para consolidar sua popularidade. A rejeição ao governo tem mostrado tendência de alta nos últimos meses, refletindo o descontentamento de parte da população com a condução da economia, segurança pública e outras áreas estratégicas.
Especialistas apontam que a insatisfação pode estar ligada ao aumento da inflação, ao custo de vida elevado e às dificuldades no mercado de trabalho. Além disso, questões como a taxação de compras internacionais e embates políticos com setores do Congresso Nacional também têm impactado a percepção pública sobre a administração federal.
Comparação com pesquisas anteriores
O crescimento da rejeição ao governo Lula é evidente quando comparado a levantamentos anteriores do mesmo instituto. Em abril de 2023, por exemplo, a reprovação ao presidente estava em 43%, enquanto a aprovação era de 50%. Nos últimos meses, houve uma inversão nesses números, indicando uma deterioração na imagem do governo perante a população.
Outros institutos de pesquisa também têm apontado variações nos índices de aprovação e rejeição do presidente. No entanto, o levantamento do PoderData reforça a tendência de crescimento da insatisfação popular com a atual gestão.
Perspectivas para os próximos meses
A alta rejeição ao governo Lula pode influenciar o cenário político e as estratégias do Palácio do Planalto para os próximos meses. Diante desse quadro, o presidente e sua equipe deverão intensificar esforços para reverter essa percepção negativa.
Entre as principais apostas do governo para recuperar a popularidade estão a ampliação de programas sociais, o aumento do salário mínimo e medidas para estimular a economia. Além disso, o governo tem buscado maior diálogo com o Congresso para garantir a aprovação de projetos que possam impactar positivamente a vida da população.
A rejeição elevada pode se tornar um obstáculo significativo para futuras articulações políticas e eleitorais.
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