Mesmo com medida protetiva em vigor, homem tenta reatar casamento e causa nova violação em Guarapuava

 

                                   IMAGEM ILUSTRATIVA 


Na manhã deste domingo (11 de maio), mais um caso de descumprimento de medida protetiva de urgência foi registrado no Centro de Guarapuava. Uma mulher de 50 anos procurou a Polícia Militar após seu ex-marido, de 56 anos, aparecer em frente à sua residência, mesmo proibido judicialmente de se aproximar. Segundo a vítima, essa não é a primeira vez que o agressor ignora a decisão da Justiça.

Apareceu embriagado e ficou por 15 minutos na porta de casa

De acordo com o relato da vítima, o ex-companheiro chegou ao local aparentemente embriagado, dizendo que “queria uma vela” e tentando reatar o relacionamento. Ele permaneceu em frente à residência por cerca de 15 minutos, gerando apreensão na mulher, que temia por sua segurança. O episódio foi gravado por câmeras de segurança instaladas no local, o que poderá reforçar a comprovação do descumprimento na esfera judicial.

Após a breve permanência, o homem tomou rumo ignorado, antes da chegada da equipe policial, que realizou patrulhamento pela região, mas não conseguiu localizá-lo.

Descumprimento recorrente da medida judicial

A vítima afirmou que o ex-marido costuma desrespeitar com frequência a medida protetiva, aproximando-se tanto de sua residência quanto de seu local de trabalho, e que as investidas são constantes, sempre com tentativas de aproximação ou reconciliação forçada, o que a deixa em estado de alerta e vulnerabilidade.

Medida protetiva não é sugestão — é ordem judicial

A medida protetiva de urgência, prevista na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), tem como objetivo resguardar a integridade física, emocional e psicológica da mulher. O descumprimento dessas medidas é crime, tipificado pelo artigo 24-A da mesma lei, e pode resultar em prisão preventiva, multa e outras penalidades, mesmo quando a abordagem não resulta em violência física.

Neste caso, a Polícia Militar registrou o boletim de ocorrência e orientou a vítima a manter contato com o Ministério Público e o juizado responsável, fornecendo inclusive as imagens captadas pelas câmeras, para que novas providências legais sejam adotadas.

Vítimas devem denunciar reincidências

A orientação das autoridades é clara: qualquer tentativa de aproximação por parte do agressor, mesmo que aparentemente pacífica, deve ser denunciada imediatamente, pois configura violação de medida judicial. O silêncio pode aumentar o risco à vítima e dificultar a atuação do sistema de proteção.

Casos reincidentes como este reforçam a importância de monitoramento constante por parte das autoridades e do sistema judiciário, para evitar que medidas protetivas se tornem inócuas.

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