Redistribuir méritos alheios é manobra ética rasteira, que só confunde o eleitor e desvaloriza o esforço de quem realmente põe a mão na massa.
"Quem vive Guarapuava sabe que aqui política não é show de rede social: é trabalho. "
E foi esse espírito sério que o deputado Artagão Júnior trouxe a sua vida pública e também para a ampliação da rede de água em Guairacá bem como na a construção do novo colégio estadual no Residencial 2000 —
dois projetos concebidos com rigor técnico desde 2021, envolvendo audiências públicas, parcerias com o governo do Estado e detalhamentos densos, longe de qualquer estardalhaço midiático.
Por isso causou desconforto quando o deputado Fabio Oliveira tentou emplacar-se como autor dessas iniciativas ainda em curso. A reação firme de Artagão, temperada de irritação mas absolutamente justa, deixou claro que mandato não é cabide de vaidades.
Redistribuir méritos alheios é manobra ética rasteira, que só confunde o eleitor e desvaloriza o esforço de quem realmente põe a mão na massa.
E não para por aí. Enquanto Oliveira buscava holofotes fáceis, Artagão manteve os olhos nos corredores da Assembleia, garantindo recursos para duplicação das PRs 466 e 170, tocando a construção de 3 000 casas populares e avançando nas obras da Upinha – conquista sonhada pelas mães guarapuavanas. Sem alarde, mas com eficácia.
Levado pelo revide de Artagão ao Conselho de Ética, o caso poderia passar por mera disputa protocolar. Nos bastidores, porém, a aposta é de que se trata de um recado claro: política séria não tolera oportunismo. Afinal, quando se encara esse ofício como palco, o risco é perder o sentido da missão — entregar resultados.
No fim das contas, Guarapuava volta a provar seu peso: aqui, contar histórias reais e entregar o que a população precisa, é mais importante do que buscar curtidas. E quem conhece o trabalho incansável de Artagão Júnior em todos os anos que está na AL, sabe identificar quem faz de verdade — e quem apenas quer aparecer.