Em uma noite com chuvas rápidas caindo comum em inicio de Janeiro na nossa Guarapuava , às 23h45, o Parque do Lago, cartão postal de cidade , pulsava com uma beleza serena, mas sob essa fachada encantadora, uma sombra se aproximava.
O aroma de árvores e o brilho das luzes natalinas. ainda mantidas, eram apenas um manto que cobria uma realidade incômoda: dois homens, cujas intenções eram tão sombrias quanto a noite, estavam prestes a transformar um espaço de alegria em um cenário de crime.
Um alerta ecoou pelas patrulhas policiais: havia informações sobre furtos de fios elétricos. O que deveria ser um passeio tranquilo se tornava um campo de batalha contra a criminalidade. As equipes se mobilizaram, cada segundo . O Parque, que durante o dia era um refúgio de famílias e risadas, agora se tornava um espaço de tensão e expectativa.
Ao chegarem, os policiais se depararam com a cena. Dois indivíduos, com idades de 23 e 35 anos, estavam ali, vestidos de maneira a se encaixar na descrição que haviam recebido. O coração de cada membro da equipe acelerava, uma adrenalina coletiva pulsando em suas veias. E ali, ao lado deles, a prova do crime: cerca de cinco metros de fios cortados, resquícios das luzes que adornavam o parque durante as festividades. Os lacres rompidos falavam de uma ousadia que desafiava a ordem.
Foi um momento crucial. Com firmeza, os agentes deram voz de prisão. O que deveria ser uma noite de paz se tornava uma operação policial, onde a ordem buscava restabelecer-se diante do caos. Os homens, surpreendidos, não tiveram como escapar. Eram apenas mais dois rostos cansados e derrotados, aprisionados por suas próprias escolhas.
Enquanto eram conduzidos à Delegacia de Polícia Judiciária, os homens revelaram suas motivações: venderiam os fios para adquirir entorpecentes. As palavras caíram como pedras, revelando a espiral de desespero e dependência que os envolvia. O Parque do Lago, uma vez símbolo de celebração, testemunhava mais uma vez a luta entre a luz e a escuridão.
E assim, a noite se desenrolava, com um eco de sirenes e a certeza de que, mesmo nos lugares mais belos, a sombra da criminalidade pode pairar. O parque, que amanheceria novamente com o riso das crianças e o brilho das luzes, havia sido marcado por um episódio que lembraria a todos que a paz é um bem precioso, sempre ameaçado por aqueles que escolhem o caminho da escuridão.