Jovem denuncia o próprio irmão por furto de celular em Guarapuava

 



Na manhã desta quinta-feira (3), um jovem de 19 anos procurou a Polícia Militar para relatar o furto de seu aparelho celular, ocorrido dentro da própria residência no bairro Morro Alto, em Guarapuava. O principal suspeito é seu irmão, que segundo o denunciante, é usuário de drogas e já teria se envolvido em outras situações semelhantes.

Furto aconteceu durante ausência da vítima

De acordo com o relato prestado à equipe policial, o jovem havia deixado o celular em casa enquanto se ausentava por algumas horas. No momento, apenas seu irmão permanecia no local. Ao retornar, percebeu que o aparelho havia desaparecido, assim como o irmão, que se aproveitou da situação para cometer o furto.

A vítima relatou ainda que esse tipo de episódio não é inédito e que o irmão já teria se apropriado de outros objetos da casa anteriormente. A convivência tem sido difícil e marcada por desconfianças, sobretudo devido ao histórico de dependência química do suspeito.

Patrulhamento sem sucesso

Após o chamado, a Polícia Militar realizou buscas nas imediações, mas, diante da ausência de informações mais precisas sobre o paradeiro do suspeito, não conseguiu localizá-lo. A vítima foi orientada quanto aos procedimentos legais e a possibilidade de registrar boletim de ocorrência para que o caso siga para investigação por parte da Polícia Civil.

Reincidência dentro de casa

Casos como esse, em que crimes ocorrem no âmbito familiar, revelam a complexidade da convivência com dependentes químicos em situação de vulnerabilidade. A falta de assistência adequada muitas vezes leva à repetição de furtos domésticos, gerando conflitos e afastamentos entre familiares.

Especialistas em segurança pública e assistência social apontam que a dependência química, quando não acompanhada de políticas de prevenção e tratamento, pode desencadear uma série de problemas que afetam não apenas o usuário, mas todo o núcleo familiar.

Orientações e apoio

A Polícia reforça que é fundamental registrar oficialmente as ocorrências, mesmo quando envolvem parentes próximos, como forma de garantir proteção à vítima e permitir que medidas legais sejam tomadas. Em casos de dependência química, também é possível buscar apoio junto à rede municipal de saúde e assistência social para encaminhamentos adequados.

O caso será encaminhado à Polícia Judiciária para análise. A identidade do suspeito não foi divulgada oficialmente, já que o processo ainda se encontra em fase inicial de apuração.

 

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