Sinal vermelho: metanol em destilados. Em Guarapuava, Nego Silvio e Saulo acionam força-tarefa para proteger a saúde e salvar o caixa de bares e restaurantes


A escalada de suspeitas de intoxicação por metanol acendeu o alerta no Paraná. Enquanto a Sesa atualiza números e reforça o atendimento, em Guarapuava os vereadores Nego Silvio (líder do governo) e Saulo saem da plateia e vão ao centro da arena: articularam reunião imediata com PROCON, Vigilância Sanitária e órgãos de fiscalização para uma saída rápida e responsável — saúde em primeiro lugar, mas com o comércio local de pé. A linha é clara: protocolo objetivo, fiscalização inteligente e segurança jurídica para quem comprova origem e estoque de destilados, evitando que estabelecimentos corretos morram à míngua por causa do crime alheio.

No estado, há casos confirmados e outros sob investigação. O antídoto (etanol farmacêutico) chegou em lotes, mas pode faltar quando a reação é tardia. A cada hora perdida, risco ampliado de sequelas severas — inclusive cegueira. É cenário para ação coordenada, não para pânico. Em Guarapuava, os vereadores defendem: 1) triagem ágil de estoques com nota fiscal e rastreabilidade; 2) selo provisório de procedência para liberar a venda do que está comprovado; 3) rota de denúncia e orientação ao público, com telefones dos CIATox visíveis em portas de bares e cardápios; 4) blitz cirúrgica em fornecedores suspeitos, não caça às bruxas no balcão de quem cumpre a lei.

Importa sublinhar: não há casos registrados em Guarapuava até aqui. O que há é estoque parado em pizzarias, restaurantes, lanchonetes e bares que conseguem provar a origem de suas bebidas. Prejuízo que corrói folha de pagamento, alugares e impostos. É esse o nó que Nego Silvio e Saulo puxam: destravar o que é seguro, isolar o risco real, punir quem envenena a economia e a saúde. O consumidor, por sua vez, precisa fazer a parte dele: desconfiar de “promoções milagrosas”, recusar produto sem lacre e buscar atendimento imediato caso surjam sintomas entre 6 e 24 horas após o consumo: dor de cabeça, náusea, tontura, sonolência, confusão mental. Passou de 24 horas e apareceram dor abdominal intensa, visão turva ou escura, falta de ar, convulsões? É emergência.

Serviço útil (CIATox Paraná):
Curitiba0800 041 0148 · Londrina — (43) 3371-2244 · Maringá — (44) 3011-9127 · Cascavel — (45) 3321-5261.
Suspeitou? Procure atendimento e ligue. Informação correta salva vidas.

Fica o recado, com o tom que a situação exige: em tempos de metanol, responsabilidade e transparência são antídotos tão necessários quanto o que está nas ampolas. Guarapuava tem representantes cobrando o óbvio e o urgente — proteger gente e sustentar trabalho honesto. Próximos passos saem da mesa com PROCON, Vigilância e fiscalização. Detalhes em breve.



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