Na manhã desta terça-feira (22), um morador da Colônia Vitória, localizada no distrito de Entre Rios — uma das principais regiões produtoras de cevada da América Latina — compareceu ao Subdestacamento da Polícia Militar para registrar o furto de documentos pessoais após ter sua residência invadida.
Segundo relato do homem, de 55 anos, ele saiu de casa para trabalhar pela manhã e, ao retornar no período da tarde, percebeu que a janela dos fundos da residência estava aberta. Foi então que notou que todos os seus documentos haviam sido subtraídos.
Sem câmeras e testemunhas
O morador informou às autoridades que não há câmeras de segurança na residência, o que dificultou a identificação do autor ou a reconstrução da dinâmica do crime. Além disso, nenhum dos vizinhos presenciou a ação criminosa, tampouco notou movimentações suspeitas durante o período da manhã e da tarde em que o furto pode ter ocorrido.
A Polícia Militar orientou o solicitante quanto aos procedimentos legais cabíveis, como o registro do boletim de ocorrência, a solicitação de nova documentação nos órgãos competentes e o alerta imediato às instituições financeiras para evitar o uso indevido de seus dados pessoais.
Furto de documentos: riscos e recomendações
O furto de documentos pode gerar graves prejuízos às vítimas, principalmente se as informações forem utilizadas em fraudes, como abertura de contas, compras indevidas ou até empréstimos em nome da vítima.
Autoridades recomendam que, em casos como este:
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A vítima registre imediatamente um boletim de ocorrência;
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Comunique o furto aos bancos e operadoras de cartão;
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Solicite um alerta nos órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa;
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Inicie o processo de emissão da segunda via dos documentos perdidos.
Insegurança também chega ao campo
O caso reforça que, apesar de ser uma região rural e produtiva, o distrito de Entre Rios não está imune a ocorrências de furtos e crimes patrimoniais. A falta de câmeras e o isolamento de algumas propriedades dificultam ações preventivas e a resposta imediata das forças de segurança.
Moradores têm cobrado melhor estrutura de segurança para áreas rurais, com instalação de câmeras comunitárias, iluminação pública e maior presença policial nas comunidades do interior de Guarapuava.
A Polícia Civil deve acompanhar o caso para apurar se há relação com outras ocorrências semelhantes na região.
