Aumento do IOF: O Novo Golpe Fiscal do Governo Lula - 122% a mais do bolso dos brasileiros

 



O governo Lula (PT) e seu maestro econômico, Fernando Haddad, decidiram apertar ainda mais o cinto do contribuinte com o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida, anunciada com ares de inevitabilidade fiscal, é uma verdadeira tunga que promete sugar 122% a mais do bolso dos brasileiros apenas com esse tributo. Sim, você leu certo: 122%. É o tipo de matemática que só o Planalto consegue justificar com cara de paisagem.

Impacto no Custo do Crédito

A consultoria RC Consultores, capitaneada por Paulo Rabello de Castro, ex-presidente do BNDES, jogou luz sobre o impacto dessa decisão. Segundo suas estimativas, o aumento do IOF vai encarecer o custo efetivo do financiamento no Brasil em 31,5%, fazendo a taxa efetiva de crédito saltar de 26,4% para 34,7% ao ano. Traduzindo: pegar dinheiro emprestado para tocar um negócio ou comprar uma máquina vai custar quase um terço a mais. Num país onde a Selic já está em 14,75%, a maior em quase duas décadas, é como jogar sal na ferida do setor produtivo.

Justificativa e Recuo Parcial

Haddad, que vendeu a medida como um “ajuste pontual” para equilibrar as contas, parece ter esquecido que o IOF é, por definição, um imposto regulatório, não uma máquina de arrecadação para tapar buracos fiscais. A manobra, que deve render R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026, foi tão mal recebida que o governo recuou parcialmente horas depois, isentando fundos de investimento no exterior e mantendo a alíquota de 1,1% para remessas de pessoas físicas destinadas a investimentos. Mas o estrago principal ficou: empresas, especialmente as do Simples Nacional, agora enfrentam alíquotas que dobraram, com o teto anual passando de 0,88% para 1,95%.

Reação do Mercado e da Oposição

O mercado, claro, não deixou barato. O dólar, que já flertava com a casa dos R$ 5,71, sentiu o baque, e as críticas nas redes sociais vieram como uma enxurrada – mais de 70% das menções ao aumento do IOF foram negativas, segundo a consultoria Bites. Até a oposição, liderada por nomes como Rogério Marinho (PL-RN), já se mobiliza para tentar barrar a medida no Congresso, argumentando que o governo extrapolou a função regulatória do imposto.

Impacto no Bolso do Brasileiro

Enquanto isso, o brasileiro comum, que já arca com uma carga tributária de 34,2% em 2024 – a maior em décadas, segundo a FGV – sente o peso de mais um “ajuste” que penaliza quem produz e consome. Paulo Rabello de Castro resumiu bem: “O contribuinte seguirá sendo esfolado, se depender do governo Lula.” E, pelo visto, depende.

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