Na manhã fria de terça-feira, a tranquilidade da Vila Carli foi rasgada pelo som da violência — um grito abafado, um motor acelerando, e o medo que tomou forma no olhar de uma mulher de 35 anos. O ex-marido, 38, não aceitou o fim, não aceitou o silêncio, e transformou a rua em palco de ameaça e covardia. Em frente à casa onde um dia existiu amor, ele tentou atropelá-la. Não conseguiu… mas deixou para trás uma promessa sombria: “Eu volto pra te matar.”
A polícia chegou rápido, patrulhou as ruas, procurou o agressor — mas ele havia desaparecido como sombra ao entardecer. A vítima foi amparada e orientada, mas o trauma, esse, fica. Fica na alma, fica na pele, fica na memória de quem teve a vida colocada na mira do ódio.