No amanhecer frio de Guarapuava, a tranquilidade do Jardim das Américas foi quebrada pelo som das botas da justiça ecoando pelas calçadas. Eram 8h30 da manhã quando a equipe, em silêncio tático e olhos atentos, cumpriu o primeiro mandado. O homem, de 34 anos, que acreditava poder se esconder entre muros e rotinas, viu sua liberdade se desfazer como fumaça. Algemas tilintaram. O destino o esperava na cadeia pública de Guarapuava — e lá, o tempo seria seu único companheiro fiel.
Mas o dia ainda não havia terminado. Às 15h30, no coração do bairro Industrial, outro capítulo se desenrolava. Durante o patrulhamento, o olhar treinado da equipe policial reconheceu o segundo procurado. Trinta e dois anos, histórico de fugas e silêncio pesado. Tentou disfarçar, mas a verdade chegou antes da fuga. Foi abordado, detido e conduzido para o mesmo destino sombrio de seu comparsa.
Dois bairros, duas prisões. Duas páginas arrancadas da crônica do crime guarapuavano. A cidade respira mais leve, e as ruas, por hoje, pertencem novamente à paz.