"Enquanto as chuvas castigam o Paraná, o prefeito Sargento Moraes trava uma guerra contra o tempo e os elementos para reconectar o município, um dos maiores do estado em extensão territorial. Sua meta declarada: não abandonar nenhuma das 30 comunidades rurais isoladas."
As chuvas intensas que assolam o Paraná encontraram em Pitanga um alvo de proporções gigantescas. Sendo o 11º maior município em extensão territorial do estado, com uma vasta e produtiva zona rural, a cidade vê a força das águas causar estragos que vão além da agricultura: estão isolando famílias e ameaçando a logística de um interior que sustenta a economia local.
A administração municipal, que neste ano foca na manutenção de estradas em distritos como Barra Bonita e Rio XV de Baixo, se vê agora diante de um desafio hercúleo.
"A força das águas nos obriga a remapear completamente o trabalho realizado. O interior é nossa prioridade máxima", afirma o prefeito Sargento Moraes, em meio a uma de suas visitas diárias às localidades afetadas.
O Prefeito no Front e a Estratégia
Moraes não governa de dentro do gabinete. Na última semana, esteve pessoalmente no Rio XV de Baixo e no Arroio Grande, constatando in loco o colapso de vias de acesso e a urgência da resposta do poder público. "Cabe a nós atender a população. Assim que der uma estiada, estaremos refazendo serviços, reforçando pontes e ampliando as manilhas de vazão. A população pode contar conosco. Estamos aqui para atender todas as comunidades", declarou, em um tom que mistura a resolução do militar com a pragmática do gestor.
Enquanto o prefeito percorre o interior, sua equipe da Secretaria de Agricultura trabalha em ritmo acelerado. Por determinação expressa de Moraes, um mapeamento detalhado de todas as áreas críticas está em andamento, criando um plano de ação que será executado tão logo as condições climáticas permitirem.
A promessa do prefeito é clara: uma vez cessadas as chuvas, uma verdadeira força-tarefa será lançada sobre o interior devastado. A questão que Moraes enfrenta é contra o relógio da natureza e as expectativas de uma população que depende dessas estradas para viver e trabalhar.
