A vereadora e vice-prefeita eleita, Rosângela Virmond, uniu forças ao vereador e professor Saulo para levantar a voz em defesa dos comerciantes da Rua XV de Novembro, expressando sua insatisfação com o andamento das obras do "Novo Calçadão". Na sessão da Câmara Municipal, eles questionaram a execução das obras, que, segundo Saulo , avançaram apenas 2% em sete meses.
Saulo, em sua insistente busca por esclarecimentos, cobrou explicações sobre a morosidade e a qualidade da obra. “Por que as obras estão tão lentas? Precisamos de respostas sobre o que está acontecendo”, enfatizou.
Outro ponto crítico levantado por Rosângela foi a constante retirada e colocação dos pavers. Esses elementos, que deveriam substituir os antigos paralelepípedos, estão sendo arrancados e reinstalados repetidamente, causando angústia entre os comerciantes. “O Diego da Floricultura me chamou diversas vezes, desesperado, dizendo que quando pensavam que a obra estava terminando, começavam a arrancar tudo novamente!” declarou.
A vice-prefeita ressaltou que, neste momento de transição entre os governos, continua a responder aos apelos dos comerciantes, assegurando que a situação será tratada com urgência. “Infelizmente, tenho que dizer que estamos tentando resolver o mais rápido possível, mas isso está se tornando um retrocesso, especialmente em relação ao estacionamento”, lamentou.
Rosângela também compartilhou a preocupação de empresários de outras cidades que visitaram Guarapuava e expressaram sua surpresa com a redução de vagas de estacionamento no centro. “Meus Deus, vocês estão retrocedendo em Guarapuava, enquanto em outras cidades se amplia o estacionamento”, ponderou.
O pedido de esclarecimento ao prefeito Celso Góes foi aprovado por unanimidade pelos vereadores presentes.
No entanto, a dúvida que persiste é se haverá respostas concretas antes do término do período legislativo ou se o problema será deixado para a próxima administração.
A pressão por respostas continua, e os comerciantes da Rua XV de Novembro esperam que suas preocupações sejam ouvidas e atendidas de forma eficaz. A situação ressalta a importância de uma gestão proativa e transparente, especialmente em obras que impactam diretamente a economia local.