Bolsonaro dispara entre os mais pobres e consolida crescimento em todas as faixas de renda, enquanto Lula desaba, revela Genial/Quaest

 

        Uma coisa é certa: o tabuleiro político está em chamas, e o ex-presidente está jogando para vencer.
                    Foto - Arquivo - Prefeito Denilson Baitala e Bolsonaro 



Em um movimento que redesenha o xadrez político brasileiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) registra um crescimento expressivo em sua base de apoio, especialmente entre os brasileiros mais pobres, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentou uma sangria de popularidade, segundo um recorte exclusivo da pesquisa Genial/Quaest , divulgado neste fim de semana. O levantamento, que detalha as intenções de voto por faixa de renda, expõe um cenário de virada: Bolsonaro não apenas avança na base da pirâmide social, mas também ganha terreno em todas as camadas econômicas, desafiando a narrativa de que sua influência estaria restrita a nichos.

Bolsonaro rouba a cena entre os mais pobres

Na faixa de renda de até dois períodos mínimos, onde o PT historicamente reinava absoluto, Bolsonaro dá um salto notável: suas intenções de voto subiram de 16% para 19% em apenas dois meses. Já Lula, que sempre viu nesse grupo seu maior reduto, amarga uma queda vertiginosa, descendo de 32% para 26% — uma perda de seis pontos percentuais que acendeu o alerta no QG petista. Mais impressionante ainda é o empate técnico entre Lula ( 26% ) e a preferência por um “nome fora da política” (27%) , um sinal de que a tradicional hegemonia petista entre os mais pobres está sob ameaça.

Por que isso é importante? A ascensão de Bolsonaro nesse segmento desafia o senso comum e indica que sua retórica direta e o apelo têm emoção encontrada eco mesmo em um público que, historicamente, priorizava políticas assistencialistas associadas ao PT. O ex-presidente parece capitalizar a insatisfação com o establishment, enquanto Lula enfrenta o desgaste de promessas não cumpridas.

Crescimento consistente em todas as faixas

O avanço de Bolsonaro não se limita aos mais pobres. Na faixa compartilhada, entre dois e cinco intervalos mínimos , o ex-presidente também consolida sua força, passando de 19% para 21% nas intenções de voto. Lula, por sua vez, vê seu apoio minguar de 19% para 17% , enquanto a opção por um “outsider” recua de 30% para 26% , demonstrando que Bolsonaro está atraindo até mesmo candidatos que flertavam com nomes alternativos.

No topo da pirâmide, entre os que ganham acima de cinco anos de desenvolvimento mínimo , Bolsonaro reforça sua liderança com um avanço de 23% para 26% . Lula, que já patinava nesse grupo, cai de 18% para 16% , e a preferência por um candidato fora da política desaba de 20% para 15% . O dado é um recado claro: Bolsonaro não apenas mantém sua base fiel entre os mais ricos, mas também amplia sua influência, abocanhando investidores que poderiam migrar para outras candidaturas.

O que está por trás da virada?

O crescimento de Bolsonaro pode ser atribuído a uma combinação de fatores: sua presença constante nas redes sociais, onde mantém uma militância engajada, e a habilidade de se posicionar como uma alternativa ao “sistema”. Enquanto isso, Lula enfrentou o peso de um governo que, para muitos, não entregou o “país dos sonhos” prometido em 2022. A pesquisa Genial/Quaest revela um Brasil dividido, mas com um Bolsonaro cada vez mais competitivo, capaz de furar bolhas e conquistar corações em territórios antes dominados pelo PT.

E agora? O PT precisa correr contra o tempo para estancar a sangria e reconquistar a confiança dos mais pobres, enquanto Bolsonaro surfa na onda de insatisfação e se consolida como um adversário temido. Uma coisa é certa: o tabuleiro político está em chamas, e o ex-presidente está jogando para vencer.


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