Na última semana, dois nomes que mexeram com a cidade de Guarapuava voltaram ao centro das atenções: Cristian Araújo e Michael Camargo, condenados pela morte do taxista Jerson Martins, decidiram se apresentar de forma voluntária à Polícia Civil — um gesto que reforça a complexidade e o drama desse caso que ainda divide opiniões.
Michael abriu os trabalhos entregando-se sem resistência. Na sequencia , foi a vez de Cristian, que compareceu ao plantão da 14ª Subdivisão Policial acompanhado do advogado criminalista Marinaldo Rattes, responsável pela defesa dos dois.
A movimentação acontece em meio a uma forte repercussão na mídia e nas redes sociais, que reacenderam o debate sobre a condenação. A Polícia Civil divulgou fotos dos fugitivos, e voce acompanhou no instagram e face do GUARAPUAVA FATOS pedindo ajuda à população.
Em resposta, o advogado Rattes publicou um vídeo onde acusa falhas graves no processo, incluindo o reconhecimento duvidoso dos suspeitos e a fragilidade das provas apresentadas.
Segundo Rattes, Cristian e Michael sempre colaboraram com as investigações e chegaram a ficar presos em fases anteriores do caso. A apresentação voluntária agora, mesmo com recursos pendentes nos tribunais superiores, é uma estratégia que visa mostrar boa-fé e fortalecer o pedido de revisão criminal.
“Temos provas robustas da inocência deles. A decisão de se entregar reforça que eles não têm nada a esconder e querem apenas que a Justiça seja feita de forma correta”, afirmou o criminalista .
Enquanto isso, correm dois recursos importantes: um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e uma revisão criminal no Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), que já recebeu parecer favorável do Ministério Público pela absolvição dos réus.
A entrega dos condenados, acompanhada pelo advogado e feita sem resistência, cumpriu todos os protocolos legais, e eles permanecem à disposição da Justiça, aguardando os próximos capítulos dessa trama que ainda promete muitas reviravoltas.
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