07/01/2025 – 23h27min – Centro
A escuridão da noite foi quebrada pelo som das sirenes, ecoando pelas ruas do Centro de Guarapuava . A equipe policial, acionada pelo Copom, chegou a um cenário de tensão e desespero. Uma mulher de 31 anos, com olhos marejados, revelou um pesadelo que parecia ter saído de um conto de horror.
Ela narrou que seu marido, também de 31 anos, havia se transformado em um monstro sob a influência das drogas e do álcool. O que começou como uma discussão trivial rapidamente se transformou em um ataque brutal. Com a fúria de um demônio, ele partiu para cima dela, desferindo socos impiedosos contra seu rosto e braços, culminando em um chute que atingiu seu punho direito. A história tomou um rumo ainda mais sombrio quando ele brandiu um martelo, ameaçando-a com a arma improvisada, enquanto a luz da lua filtrava-se pelas janelas, como se a própria noite estivesse assistindo ao horror.
Quando a equipe policial chegou ao local, não encontraram marcas visíveis das agressões no rosto da vítima, mas a dor no punho direito era inegável. A tensão pairava no ar, enquanto a mulher lutava contra a sensação de impotência. O marido, agora desacordado pela própria violência, foi encontrado com escoriações no rosto, evidência de sua própria brutalidade. Ele foi conduzido à UPA Batel, enquanto sua esposa, envolta em ansiedade e medo, aguardava a resolução do pesadelo.
Ambos foram levados à 14° SDP para que os procedimentos legais fossem iniciados, e o martelo, símbolo daquela noite infernal, foi apreendido como prova da ameaça. O Centro, que deveria ser um espaço de segurança, tornava-se palco de um drama aterrador, lembrando a todos que a violência doméstica é uma sombra que pode se abater sobre qualquer lar.
A história desta mulher é um lembrete gritante de que, por trás das portas fechadas, muitas vidas são marcadas pela tragédia, clamando por justiça e proteção. Na dúvida ligue 180 e diga não a violência contra Mulher!!!